LGPD exige atuação estratégica e integrada

Andre Facciolli
Andre Facciolli

A maioria das empresas brasileiras não estão preparadas para cumprir as exigências da nova Lei de Proteção de Dados (LGPD). De acordo com a Netbr, especializada em tecnologias de acesso e identidade em ambientes de negócios, em pesquisa com a Sailpoint, 69% das empresas se consideram pouco preparadas nesse quesito, com nível de conhecimento técnico abaixo de 50% do ideal. A pesquisa também revelou que o nível de conhecimento técnico das empresas em relação a metodologias de gestão da identidade é incipiente em 13% dos casos e moderado para 75% das empresas.

Os números são preocupantes e anteveem que, para além da falta de preparo necessário para atender à normativa até o prazo máximo de agosto do próximo ano, as quais já envolvem consequências financeiras com multas e penalizações, o assunto não está sendo enfrentado de forma integrada. Ações pontuais estão sendo executadas para cobrir demandas específicas. Mas, se considerado o objetivo de atuação estratégia em relação ao assunto, será necessária uma atuação mais completa para visibilidade de todas as etapas do processo.

Atuar de forma integrada, nesse caso, significa prever uma metodologia e superar as seguintes etapas: planejamento, diagnóstico, projeto, implantação e monitoramento. Além disso, as ações devem ser multidisciplinares, com profissionais de diferentes áreas, como equipe jurídica, regulatória e de compliance.

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